NO FIM ERA O FRIO | Inês Jacques e Mão Morta | 2018

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No Fim Era o Frio é um projeto que junta a mítica banda de rock Mão Morta (seis músicos) a um grupo de (seis) bailarinos para apresentar uma desconstrução de espetáculo de dança e de música. Contrariamente ao habitual concerto rock, onde uma banda se apresenta a tocar a sua música, trata-se aqui de um espetáculo onde um grupo de bailarinos apresenta a música da banda, dando corpo e movimento ao que esta toca. O palco funciona assim como um terreiro onde os bailarinos deambulam e a banda cria o cenário que dá sentido a essa deambulação.
Os Mão Morta de Adolfo Luxúria Canibal criam o cenário onde deambulam os corpos, em movimentos imaginados pela coreógrafa Inês Jacques. Numa narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano. Paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e que todos os dias replicamos, criando com eles uma familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira consciência.
Direção artística | Adolfo Luxúria Canibal e Inês Jacques
Narrativa | Adolfo Luxúria Canibal
Música | Miguel Pedro e António Rafael
Coreografia | Inês Jacques
Músicos | Mão Morta (Adolfo Luxúria Canibal, António Rafael, Joana Longobardi, Miguel Pedro, Sapo, Vasco Vaz)
Bailarinos | Beatriz Valentim, Diana Vieira, Francesca Bertozzi, Inês Jacques, Luis Guerra, Ricardo Pereira
Espaço Cénico | Inês Jacques e Adolfo Luxúria Canibal
Figurinos | Inês Jacques
Máscaras | Victor Gonçalves
Desenho de Luz | Fred Rompante
Operação de Luz | Fred Rompante, Berto Pinheiro
Técnico de Som | Nuno Couto
Direção de Produção | Cláudia Pinto
Produção Executiva | Auaufeiomau, Zut!
Coprodução | Centro Cultural Vila Flor, Cine-Teatro Avenida (Castelo Branco), Teatro Aveirense, Teatro Municipal da Guarda
Apoio à Residência | Centro Cultural Vila Flor, Estúdios Victor Córdon